Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 23 de abril de 2015

OS MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO FAVORITOS



OS MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO FAVORITOS

     Eu sou o João, tenho doze anos e moro em Tavira. Gosto muito de animais. Eu tenho um gato que se chama José, mas que não vive comigo, porque na casa onde vivo não são permitidos animais que possam estragar as mobílias.
      O José, o meu gato, vive na casa da minha avó desde que tinha 1 ou 2 meses. Ele é muito brincalhão e maluco, acho mesmo que ele parece o Tarzan, porque salta do telhado e fica pendurado numa rede que existe no quintal da minha avó. Ele é um gato siamês que não é de raça pura, e tem olhos castanhos azulados.
     Eu não costumo estar muito tempo com o José mas, sempre que vou a casa da minha avó, ele reconhece-me logo, exceto ontem, porque eu estava com uma roupa fora do normal e ele não me reconheceu.
     O José é um gato que faz poucas asneiras. Só houve uma vez quando ele era mais novo, que pulou para cima do meu cão e atacou um passarinho que estava em cima da corda da roupa.
     Para além do meu José, eu também gostava muito de ter um cão, um pastor alemão. Porém, tinha que estar comigo desde bebé para ser treinado e para eu poder brincar com ele e não ser agressivo.
     Ainda não sei que nome lhe poria, mas estive a pensar durante as férias da Páscoa, e lembrei-me do nome Ringo II. É um nome bonito, não acham?
     Teria que ser o número dois, porque eu já conheço outro pastor alemão que se chama Ringo. Por isso o meu teria que ser o Ringo II.

     Espero no futuro poder realizar o meu sonho e ter o cão que sempre desejei.



                                                                    João Andrade - nº 13 - 6ºA



                             Gustav Klimt – Macieira - 1912 (Óleo sobre tel

O nosso Mundo

   Há muito tempo vivia um homem com uma grande experiência de vida e expressava-a através do desenho.
   Um dia, o homem ficou a tomar conta do seu sobrinho mais novo e, enquanto este brincava, decidiu desenhar. Pegou na sua tela e nas suas tintas e ficou imóvel a observar a paisagem
    O menino, curioso, perguntou-lhe:
    Porque não pintas? 
  - Não pinto porque ainda estou à procura de inspiração - disse o homem, pensando ter esclarecido o miúdo.
   O miúdo regressou às suas brincadeiras e o homem ao seu trabalho.
   Quando o homem estava a dar os retoques finais, o menino interrompeu-o:
    - Não é isso que está à tua frente! Eu não vejo as coisas assim…
   Então, o homem respondeu:
   - Deus, quando pintou o mundo, não copiou…Criou-o ele mesmo como queria que fosse. Se ele pode criar o mundo, eu também posso criar o meu pequeno mundo.
   -E como é o teu mundo? - Questionou o menino.
   - O meu mundo não pode ser entendido por ti, tal como o teu mundo não pode ser compreendido por mim. – Respondeu o homem.
   -Isso quer dizer que todos temos um mundo? - Perguntou o menino.
   - Sim. Se não tivéssemos um mundo, não poderíamos sonhar. E para que serve um Homem sem sonhos? - Esclareceu o homem.
   O menino olhou para ele confuso.
   -Estás a ver aquela árvore? - perguntou o homem.
   -Sim - confirmou o menino.
   -Aquela árvore é uma macieira mas eu quero laranjas. Então eu fecho os olhos e como a maçã a pensar que é laranja. Ou seja, este mundo deu-me uma coisa mas o meu mundo deu-me o que eu queria.
   Entretanto a mãe do miúdo chegara
   -Adeus tio! – despediu-se o menino.
   -Nunca pares de sonhar, meu sobrinho! - Despediu-se o homem.
    Joana Monteiro - 6ºA - Nº11

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A inveja é feia

Era uma vez uma menina chamada Susana que era muito simpática e outra menina que se chamava Bruna, que era má.
Susana era a favorita das meninas, pois tinha excelentes notas.
Bruna era a menos favorita, pois tinha muito más notas porque não queria saber da escola, porque não estudava e porque ela e outras duas meninas formavam um grupo contra a Susana.

Um dia, à tarde, na escola a Susana perguntou:
- Queres ser minha amiga?
Bruna respondeu:
- Achas? Claro que não. Nunca seria amiga de uma feia e inútil.
A Susana começou a não ter tanta esperança que a Bruna fosse amiga dela.
Uma semana passada, Bruna, para convencer os amigos da Susana a não gostarem dela, disse que ela era rica e que tinha uma vivenda enorme.
Susana já não tinha amigos e começou a andar sempre sozinha e, com a ansiedade, baixou muito as notas.
Quando Susana chegou a casa a chorar, a mãe perguntou-lhe:
- O que se passa?
Susana respondeu:
- Já não tenho amigos e tenho andado a baixar as notas.
A mãe disse:
- Não te preocupes, eu falo com a mãe da Bruna.
No outro dia de manhã, quando foi levar à escola a Susana, viu a mãe da Bruna e disse-lhe:
- A sua filha esteve a criticar a minha.
A mãe da Bruna disse:
- Pode ficar descansada, eu falo com a Bruna.

Quando Bruna foi a casa, a mãe disse-lhe:
- Bruna há uma coisa que te tenho de dizer: não podes estar sempre a ser convencida com a Susana tens de te preocupar mais com a escola e estudares, para mais tarde teres uma carreira que te dê muito dinheiro.
A Bruna espantada com as palavras da mãe diz:
- Ok, vou tentar ser mais amiga da Susana.
Bruna quando chega à escola vai junto da Susana e diz:
- Desculpa, queres ser minha amiga?
A Susana muito satisfeita diz:
- Claro!
Bruna e Susana passaram a ser amigas.


Carolina Reis    n°6   5B 

O belo lanche

Era uma vez 3 chávenas e um bule.
As 3 chávenas eram: Joana, a curiosa, a mazona e o bule que era o gigante.
A Joana, a curiosa, a mazona e o bule estavam numa cave cheia de pó e com teias de aranha.
Um dia, a senhora tinha um lanche especial; então, foi buscar a Joana, a curiosa e a mazona. Mas a senhora tinha-se esquecido do gigante na cave.
 A Joana disse para a Curiosa:
  - Temos de ir buscar o gigante.
A Curiosa foi dizer à mazona que tinham que ir buscá-lo.
Mas a mazona era muito má e não gostava do gigante, então disse que queria ficar na mesa.
A Joana e a Curiosa foram libertar o gigante da cave.
Quando a mazona viu o bule, ficou muito irritada.
O gigante perguntou se queriam ir jogar à apanhada, a mazona não queria ir jogar, mas como não tinha mais nada para fazer, foi jogar.
Uma coisa correu mal, a mazona empurrou-o e ele caiu no chão.
As outras duas chávenas perguntaram-lhe:
 - Porque fizeste isso, mazona?
A mazona disse-lhes:
 - Fiquei muito triste pelo que lhe fiz. Vou falar com ele e vou pedir-lhe desculpa.
E lá foi ela pedir desculpa ao gigante; ficaram amigos.
A senhora da casa quando foi à sala de estar e viu o bule no chão todo partido, foi direitinha buscar a cola super3 e colou-o.
E o lanche entre os dois correu super bem.




                                            Beatriz Beldade    5ºB   nº5

A mudança da Mazinha

Era uma vez, três chávenas de chá: a Surpresa, a Mazinha e a Admirada. A Desastrada, um bule de chá, era quem cuidava das três irmãs. Elas, nesse momento estavam em cima de um tabuleiro, na cozinha do castelo da princesa Ema, mas, precisamente às quatro horas da tarde iriam para a mesa principal da sala de jantar desse castelo.
            A sala de jantar do castelo, era muito grande, tinha a mobília toda de ouro, mas no meio da sala não havia mobília, pois era aí onde as pessoas iriam dançar. Também tinha duas grandes estantes com loiça de ouro.
            A Desastrada é muito grande, amarela, sempre corada e mais importante que tudo é muito leal e simpática. A Surpresa é pequenina, amarela e também tem um grande sentido de humor, às vezes fica muito excitada e é quase sempre apanhada de surpresa, daí o seu nome. A Admirada, também era pequena, amarela, muito querida, mas por vezes em vez de ir ajudar as pessoas ficava a olhar especada. Por fim, a Mazinha, como as suas duas irmãs, é pequena e amarela, está sempre de mau humor e é muito má para as suas irmãs e para a Desastrada.
            Estava um lindo dia, era o primeiro dia de verão, a Surpresa e a Admirada estavam a brincar com a Desastrada, mas a Mazinha não estava pois não gostava de brincar, só gostava de jogar às escondidas. A Desastrada sabendo dessa situação começou a jogar. A certa altura a Mazinha decidiu ir ver o que é que elas estavam a jogar, quando chegou e viu  que  elas estavam a jogar às escondidas, disse:
            - Vocês sabem que este é o único jogo que eu gosto de jogar e a primeira coisa que fazem quando não estou com vocês é jogá-lo!
            - Não foram elas, fui eu que disse para jogarmos às escondidas, mas era para tu também vires jogar connosco. – respondeu a Desastrada.
            - Sim, estou mesmo a ver que era isso e sabes que mais, nunca mais me dirijas a palavra?! – exclamou a Mazinha muito irritada.
            Chegou a hora de irem para a mesa principal do castelo da princesa Ema. A Mazinha estava tão irritada com a Desastrada que decidiu empurrá-la, coisa que não correu bem, pois fez com que a Surpresa, que mais uma vez foi apanhada de surpresa, caísse no chão e partisse a sua pega enquanto a Admirada, como sempre, ficou especada a olhar. A Desastrada ficou muito zangada com a Mazinha e disse-lhe:
             - Chega Mazinha! Vês o que fizeste à Surpresa?! Eu tento que tu sejas simpática com as outras peças de loiça há muitos anos, mas tu não estás a ajudar! Não compreendes que, quando eu faço certas coisas que tu não gostas, é para teu próprio bem?! – exclamou a Desastrada, muito zangada.
           
 A Mazinha arrependida do que fez disse:
            - Peço desculpa às duas. Desastrada, eu não tinha percebido que as coisas que tu fazes são para meu bem. Desculpa mais uma vez.
            Por fim, a Mazinha ficou tão simpática que passou a ser chamada de Boazinha. Quanto à Surpresa, arranjou uma pega nova, dada pela Mázinha e, muito mais bonita do que a que tinha antes.
Lição Moral: Às vezes quando as pessoas fazem coisas que não gostamos é para o nosso bem.


Catarina Palma nº7   5ºB

quarta-feira, 15 de abril de 2015

A Aventura das Chávenas

Era uma vez um bule e três chávenas, que moravam na Aldeia das Chávenas em Paris, com outras chávenas e bules. O bule entornava sempre o chá, por isso chamava-se “Desastrado”. A chávena mais velha, que não gostava do bule, chamava-se “Irritada”, pois estava sempre zangada. A chávena mais nova chamava-se “Admirada”, porque ficava surpreendida com as ações da chávena mais velha. E a outra chávena chamava-se “Apanhada”, porque sempre que o Desastrado entornava o chá ela era apanhada de surpresa.
A Aldeia das Chávenas era um sítio grande, engraçado, divertido, largo, bonito, com parques para as chávenas e bules bebés brincarem, muitas casas, espaços grandes, para os bules tereem espaço para passar, e muitas árvores que os bules-jardineiros cultivavam.
O Desastrado podia ser desastrado, mas era simpático, bem educado, amarelo, bonito, querido, envergonhado, tímido e tinha um coração de ouro, gostava muito dos amigos, especialmente das três chávenas. A Admirada também era querida, gostava muito dos amigos, era simpática, fiel, amarela, bonita, mas não falava sobre os seus problemas. A Irritada estava sempre zangada com o Desastrado, porque ele entornava o chá. Ela era amarela, por vezes mal educada, mas todos sabiam que ela era muito amiga do Desastrado. A Apanhada não gostava nada quando o Desastrado entornava chá para cima dela, mas como ela era querida, não se importava muito com isso. Ela era amarela, querida, simpática e gostava dos amigos.
Certo dia, o Rei reuniu todas as chávenas e avisou:
-Minhas queridas chávenas, os humanos andam à solta, não saiam da aldeia, senão os humanos vão fazer de vocês escravos!
O Desastrado, a Irritada, a Admirada e a Apanhada não deram muita importância ao que o Rei disse e, certo dia, sem ninguém ver, saíram da aldeia e foram aventurar-se pelo mundo dos humanos; começaram a andar, até que chegaram a uma estrada com muitos carros.
-E agora? O que fazemos?- perguntou a Admirada.
-Não é lógico?- respondeu a Irritada- Vamos atravessá-la.
-Mas estão muitos carros- reclamou a Admirada.
-Então vamos devagar- respondeu o Desastrado.
E lá conseguiram atravessar a estrada, até chegarem à Torre Eiffel.
Como estava a escurecer, o Desastrado disse:
-Acho que vamos passar aqui a noite.
-Sim! Concordo!- respondeu a Apanhada cheia de sono.
Quando subiram, instaram-se num sítio confortável e adormeceram.
No dia seguinte continuaram a andar e a andar até encontrarem um palácio, onde estava a ocorrer uma festa de noivado. De repente, a porta abriu-se e de lá saiu um empregado que disse a outro empregado:
-Aqui estão as chávenas, enche o bule com chá e leva para a mesa.
Assim, o outro empregado pegou no bule, encheu-o com chá e levou-o para a mesa, juntamente com as três chávenas. Na mesa também havia mais chávenas e mais bules.
-Olha, o Desastrado! É tão desastrado como uma porta! Ah Ah Ah!- gozou um bule.
-Não sou não!- respondeu o Desastrado com lágrimas nos olhos.
-Não lhes ligues- respondeu a Admirada ao Desastrado.
A Irritada ao ouvir a música da festa, começou a dançar e sem querer empurou o Desastrado. O Desastrado não se conseguiu equilibrar, por isso entornou o chá para cima da Apanhada.
Todas as chávenas começaram a rir:
-Ah! Ah! Ah!
O Desastrado, desfeito em lágrimas, foi para um canto.
-Desastrado, não lhes ligues, eles são parvos- disse a Admirada para consolá-lo.
-Eles não param de gozar comigo- respondeu o Desastrado.
-Nós estamos aqui contigo, não fiques triste-responderam a Admirada, a Apanhada e a Irritada.
-Ok!- respondeu o Desastrado, mais animado.
Depois de acalmar o Desastrado, a Admirada perguntou:
-Quem quer brincar às escondidas?
-Nós!!!- responderam todos em coro.

Lição de Moral: Devemos ajudar e compreender os nossos amigos em todos os momentos, sejam momentos difíceis ou fáceis.


Sara Nunes, nº 19, 5º B