Palavras Entressonhadas

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A meia de Natal

Em tempos que já lá vão, a nossa mãe morrera, deixando o nosso pai, um fidalgo, muito triste com três filhas para cuidar. 
Encerrado no seu emprego, o nosso pai afogava as suas dores e tristezas, fazendo objetos que, segundo ele, haviam de ajudar as vidas de muitas pessoas: fazia trabalhos de vidro, objetos voadores, carros sem mudanças e outros trabalhos bonitos, convencido que os objetos iriam trazer felicidade às pessoas.

Um dia, dizia ele, as pessoas haviam de valorizá-los e pagar bem por eles. O nosso pai gastou pouco a pouco o ouro todo que tinha, e a família não tinha outra opção senão mudar-se para uma casa mais pequena onde a vida era mais fácil para nós. Nós passámos a encarregar-nos de todas as tarefas da casa. Limpávamos, lavávamos, cozíamos, costurávamos e cozinhávamos. Os anos foram correndo e chegou a altura de nos casarmos. O nosso pai andava zangado e triste, porque não tinha ouro suficiente para nos dar, e assim jamais encontraríamos um marido.
Uma noite, depois de termos lavado as nossas meias, e tê-Ias deixado a secar na nossa lareira, na noite de Natal, o Pai Natal, sabendo que nós não tínhamos dote, agarrou em três saquinhos de ouro e pôs um em cada meia pendurada na lareira e, com pontaria, acertou pela chaminé nas três meias.
No dia seguinte, quando acordámos, descobrimos, com alegria que tínhamos ouro nas meias. 
Assim, o nosso pai pôde casar-nos a todas.

Ainda hoje, em muitas partes do mundo, muitas crianças põem meias de Natal na lareira.

Trabalho realizado por: Pedro Duarte e Gueorgui Kovatchki 5º B


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Os lutadores de sumos e o carneiro

    Um dia um carneiro muito pequeno, muito forte, de lã branquinha, passou por uma rua onde estava um homem a perguntar a toda a gente:
    -Quem quer participar num Campeonato Mundial de Sumo?
    -Eu quero!- respondeu o pequeno carneiro.
   -Tu não podes entrar no Campeonato Mundial de Sumo, senão um lutador cai-te em cima e ficas esmagado. Com esse corpinho de lã não vais longe!
        No outro dia de manhã o carneiro já não era o carneiro, era o supremo carneiro, pois tinha sido treinado por um treinador de sumo, que confiou na sua esperteza e coragem para enfrentar a luta, numa atitude de desafio.
        -Assim sim, já podes entrar no campeonato mundial de sumo – disse-lhe o homem.
        Quando o carneiro entrou na arena, todos os lutadores de sumo gozaram com ele, pois era muito pequeno.


        Mas, para espanto de todos, quando o carneiro foi fazer todas as suas lutas, deu facilmente muitas coças aos lutadores, fazendo-lhes muitas cócegas e dando-lhes muitas marradas. E foi assim que ele fez com que todos os lutadores de sumo o respeitassem e o ajudassem a melhorar ainda mais a sua performance. Daí em diante passou a ser respeitado por todos.


Nunca se deve julgar pela aparência.


Trabalho realizado por: Guilherme Rodrigues, 5ºB    Nº10

A FORMIGA E A TOUPEIRA

Um dia uma formiga que se achava a maior, a pensar para ela que era muito rápida, disse que estava preparada para uma corrida. Mas a corrida não era uma corrida qualquer… tinha de ser contra um animal muito rápido. Bem, muito rápido não podia ser, o único animal que podia competir consigo era a toupeira. Mas ela não sabia onde esta estava. Procurava, procurava, procurava, procurava… mas não a encontrava. Procurou outra vez e finalmente encontrou-a! A toupeira estava a escavar um buraco e a formiga desafiou-a para uma corrida: 
-Queres fazer uma corrida à noite na casa assombrada?
Respondeu a toupeira:
-Com certeza, eu irei!
Quando já era noite, elas foram para a casa assombrada e fizeram a corrida. Foi engraçado: é que a formiga foi contra a mesa e a toupeira foi contra uma pedra. Mas a segunda volta já foi mais a sério. Contudo, como sempre, a formiga foi a conversar, distraiu-se, perdeu e nunca mais foi considerada a mais rápida.


Moral da história: Não te armes em bom, sê tu próprio.

Afonso Romba, 5º B

O hipopótamo e a baleia

A baleia azul contou ao hipopótamo cinzento um segredo que ele não podia contar a ninguém, mas o hipopótamo era de contar os segredos.
O hipopótamo estava a nadar, quando encontrou a estrela do mar, disse assim:
- Como és sempre cusca, vou contar-te o segredo que a baleia me esteve a contar.
A estrela do mar quando encontrou o tubarão não resistiu a não contar, então contou.
A baleia encontrou o tubarão e ele gozou sobre o segredo.
A baleia ia triste e zangada quando encontrou o hipopótamo, e perguntou-lhe:
- Porque foste contar o meu segredo?
E o hipopótamo respondeu:
- Desculpa. Achei engraçado. Perdoas?
E a baleia respondeu:
- Perdoo.
A baleia e o hipopótamo voltaram a ser amigos, mas o hipopótamo aprendeu uma lição, que não se deve contar o segredo que um amigo conta.
Provérbio: Quem segredo não guarda confiança não merece.

                               Nome: Carolina Reis, ano: 5º turma: B, número: 6


Os dois ratinhos

Havia dois ratinhos, Marco e Paulo, que eram muito amigos. Viviam na cave de uma casa velha, onde habitava uma família.
Marco, o ratinho mais novo, era cinzento com manchas brancas, com focinho preto e as orelhas muito grandes. Conseguia ouvir qualquer barulho até mil metros. Ele era preguiçoso, não gostava de se esforçar muito por nada.
Paulo, era castanho claro, com manchas cinzentas. Ele era paciente, calmo e trabalhador. Usava óculos muito grandes.
Os dois ratinhos eram muito amigos apesar dos feitios diferentes que tinham. Conseguiam entender-se mesmo quando não estavam os dois de acordo.
Com o passar de tempo os dois ratinhos ficaram sem comida e apesar de ser preguiçoso, Marco, certo dia, decidiu ir à cozinha da casa roubar comida do frigorífico. Conseguiu encontrar um pouco de queijo. A seguir foi ter com o Paulo e dividiu o queijo delicioso em duas partes iguais.
Sendo bons amigos, Marco e Paulo sempre se ajudaram um ao outro nas dificuldades do dia-a-dia.
Provérbio: devemos partilhar as coisas com os amigos.


Trabalho realizado por: Sara Nunes 

O cão e o gato

Um certo dia, um cão bonito e um gato engraçado, que trabalhavam muito, muito mesmo no Ugana, para um homem mau, resolveram fugir.
Então, um dia à tarde combinaram fugir e tirar umas férias.
- Oi, mano gato! Queres tirar umas férias no Havai? Ão? -perguntou o cão.
- Sim, pois este nosso dono só nos manda fazer coisas. – respondeu o gato.
- Então vamos!... – disse o cão.
Quando chegaram ao Havai começaram a brincar, ladrar, miar, a dançar o limbo e muitas mais coisas divertidas.
Enquanto eles se estavam a divertir, o dono ficou preocupado e foi procurá-los. Começou por Portugal e não os encontrou. Foi a Espanha e não os encontrou. Foi ao Havai e, quando os viu, gritou com eles e levou-os para casa. Como castigo fizeram o dobro das tarefas.

- Ó amigo gato, como é que ele nos encontrou? – perguntou o cão.


- Não sei!- exclamou o gato.


A moral desta história é: quem trabalha precisa de umas férias.
Provérbios: “ Só merece descansar, aquele que              trabalhar”.
                       “Só quem se cansa, descansa”.




João Neves, nº 12, 5º B


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O gato e o cavalo



Num dia de verão muito quente, estava o cavalo na sua quinta, com os seus amigos e disse:

   - Obrigado, meus amigos, por me tratarem tão bem! Espero que nunca me tratem mal!

   No dia seguinte apareceu na quinta um gato e, todos os amigos do cavalo foram ter com ele e exclamaram:

   - Oh! Tão fofo! Vamos ficar com ele!

   E o gato ficou a viver na quinta do cavalo.

   O cavalo ficou muito zangado, pois os amigos já não lhe ligavam e disse para si próprio:

   “Aquele gato preto e branco, com olhos verdes, conseguiu vencer este cavalo branco com olhos castanhos.”

   Então o cavalo, como já ninguém lhe ligava, fugiu da sua quinta, mas, o gatinho viu-o a fugir e disse:

   - Irei atrás de ti, pois os teus amigos dizem que és muito simpático, corajoso e muito protetor, eu não irei deixar que eles percam um amigo assim!

   Enquanto caminhava, o cavalo olhava para o céu e pensava em voz alta:

   - Tinha que chegar aquele gato mau e egoísta, à minha quinta!

   O gato ficou muito triste por ouvir aquilo e disse baixinho:

   - Eu não sabia que tu pensavas isso de mim…

   - Au! - gritou o cavalo de repente.

   O cavalo tinha tropeçado num ramo e tinha-se aleijado, mas o gato quis ajudá-lo e exclamou:

   - Eu trato dessa ferida!

   - Não, tu não! – gritou o cavalo.

  O gato não ligou ao que o cavalo disse e tratou-lhe da ferida. Quando o gato acabou o trabalho, o cavalo já estava melhor e disse:

   - Afinal, não és como eu pensava. Tu és simpático e não és nada egoísta.

   - Muito obrigada por dizeres isso de mim! Agora vamos voltar para a quinta. - disse o gato muito agradecido.

   Quando os dois chegaram à quinta, todos os seus amigos saltaram para cima deles e perguntaram:

   -Onde é que estiveram? Por que é que o cavalo tem um penso na perna?

   O gato e o cavalo contaram aos amigos a história toda.

   Com esta história ficamos a saber que não devemos julgar os outros e dizer que eles são maus, quando ainda não os conhecemos bem.                                         
                                                                                                           
Provérbio: “As aparências iludem”.
                                                                                                              Catarina Palma Nº7   5º B
                                                                                                              

O mamute, a toupeira e a raposa

Era uma vez a toupeira solitária, o mamute casmurro e a raposa simpática. Certo dia, no bosque, a casa da toupeira solitária foi destruída pelo vento frio do inverno.
Ela viu um mamute a passar e perguntou-lhe:
-Podes ajudar-me a reconstruir o meu abrigo?
-Não, desenrasca-te e faz isso sozinha!-disse o mamute casmurro amargamente.
A toupeira, desesperada, foi pedir ajuda à raposa que vivia lá perto:
-Podes ajudar-me a reconstruir o meu abrigo?-perguntou a toupeira.
-Claro que sim, estou sempre pronta para ajudar!-disse a raposa simpática, alegremente.
Passado algum tempo, no verão, o abrigo do mamute derreteu e ele foi pedir ajuda à toupeira:
-Podes fazer um abrigo para mim?
-Não, quando eu te pedi ajuda, tu também não me ajudaste!-respondeu a toupeira.

Devemos ser solidários com os outros.

Pedro Santos,5ºB

A raposa e o lobo

Num dia quente de verão, a raposa e o lobo encontraram-se na floresta e começaram a contar uma à outra todas as aventuras que tinham vivido, mas sabendo que a outra tinha vivido uma aventura mais perigosa puseram-se a inventar muitas aventuras.
E isto chegou a uma grande discussão:
-Tu estás só a inventar coisas!-disse o lobo.
-Eu? Tu é que te estás a gabar com coisas que nunca aconteceram!-respondeu a raposa.
-Então, já que te achas a maior, vamos fazer uma competição!
-Está bem! Mas para que saibas, eu vou ganhar, porque sou mais esperta do que tu!-disse a raposa.
Quando se dirigiam para o riacho para fazer uma competição de saltos, o lobo armou-se em esperto e pôs-se a saltar o riacho de um lado para o outro.
-Vê lá se cais!- exclamou a raposa.
Mas no mesmo instante em que ia saltar a raposa ouviu um «splash».
-Socorro! Ajudem-me!-gritou o lobo.
A raposa muito rápida saltou para o outro lado.
-Dá-me a tua pata!-disse a raposa.
 -Não vou aceitar a ajuda de uma gabarola! – refilou o lobo.
-Então podes morrer afogado, se preferires! – retorquiu ela.
-Prefiro!-respondeu o lobo.
-Dá-me a tua pata e eu puxo-te. – insistiu a raposa.
-Ok vá, puxa! – pediu o lobo.
Depois de algum esforço a raposa conseguiu tirar o lobo da água.
-Obrigada! Admito que és bastante eficaz. – concedeu o lobo.
-E eu admito que és bastante destemido. - respondeu a raposa.

A raposa e o lobo perceberam que devem deixar o orgulho de parte e aceitar a ajuda um do outro.


Rita Agrela nº18 5ºB

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cidade de Tavira

 Viagem TURÍSTICA EM Tavira

Biblioteca Municipal - Local da partida

Saímos da Biblioteca e viramos à esquerda, seguindo pela rua Dr. Silvestre Falcão.
passamos pelo Tribunal, viramos à direita e vamos até ao Jardim do Coreto.
Depois subimos a avenida da liberdade e, perto dos Correios, viramos à direita e encontramos a igreja de Santiago; subimos até à igreja de Santa Maria e vamos pelas suas traseiras até ao Castelo da Cidade.
saindo do castelo, descemos em direção às ruinas romanas e depois para a Praça da Republica onde se situa a Câmara Municipal.
Seguimos em frente e passamos a ponte romana em direção ao jardim da alagoa onde se encontra a igreja de São Paulo;
Seguimos então pela Rua Álvaro de Campos e viramos à direita pela Rua dos Fumeiros deTrás, chegando ao Largo de São Brás e do Carmo onde pudemos visitar as suas igrejas;
Seguimos então pela Rua do Óculo até à Rua Irene Rolo; continuamos  pela mesma até encontrar a rua Salgueiro Maia nº 4, onde resido.

e assim termina esta pequena aventura.


Por: Hugo Revés, nº 10, 6º C

terça-feira, 14 de outubro de 2014

O cão e o gato - reconto

Era uma vez um cão e um gato, que viviam com uma velhota num casebre. O cão e o gato não se davam lá muito bem. Por isso a velhota estava sempre a dizer para eles se darem bem, mas eles não lhe ligavam.
Passados alguns dias, a velhota acabou por morreu. Um dia, os familiares da velhota foram lá a casa e expulsaram o cão e o gato.
Muitos dias depois, o cão e o gato, estavam com fome e com muito frio.
Eles encontraram uma gruta e entraram. Lá dentro encontraram o Génio da Gruta que lhes perguntou:
-O que é que querem de mim?
o cão e o gato responderam:
-Nós só queremos carinho, comida e um lugar quentinho.
-Para vocês terem carinho, comida e um lugar quente, o gato tem que ficar como o cão e o cão tem que ficar como o gato. -disse o Génio com um ar muito sério.
o cão e o gato não queriam trocar de corpos, mas, ou faziam isso ou morriam. Então, acabaram por aceitar.
Quando saíram da gruta encontraram uma menina com o pai.
-Pai, posso levar este cão e este gato para a nossa casa? -perguntou a menina.
-Os cães e os gatos não se dão bem filha -respondeu o pai da menina.
-Mas estes estão tão juntinhos! -exclamou a menina.
Acabaram por os levar.
Todos os dias o cão e o gato andavam sempre juntos, pois quem é que não se dá bem consigo próprio?

Reconto da obra: "O cão e o gato" de António Torrado
Por: Catarina Palma, nº7, 5ºB



O cão e o gato - reconto

Era uma vez uma velhinha que tinha um cão e um gato. O cão e o gato eram inimigos e a velhinha andava sempre a dizer para eles serem amigos.

Um dia a velhinha morreu e o cão e o gato ficaram muito tristes, a família expulsou-os de casa.
Havia muito frio, muita chuva e eles cheios de fome.
Eles encontraram uma gruta que era muito longa, e lá viram o génio das cavernas e
ele perguntou:
- O que querem de mim?
E o cão e o gato responderam:
- Queremos um dono, carinho e comida.
O génio disse:
- Concedido mas com uma condição o gato transforma-se em cão e o cão em gato.
Eles não queriam, mas se não se transformassem morriam. Então aceitaram.
No meio da rua encontraram uma menina que perguntou ao pai se os podia levar e o pai respondeu:
- Os cães e os gatos são inimigos.
E a menina disse:
- Estes não são, estão tão juntinhos.
Então levou-os.
O cão e o gato já não viviam na esperança de serem quem eram, e passaram a ser verdadeiramente amigos.


Reconto da obra: "O cão e o gato" de António Torrado
Por: Carolina Reis, nº 6, 5º B

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

10 de outubro

Sabias que foi a 10 de outubro que foi descoberto Tritão?

Tritão é a maior lua de Neptuno, que se encontra a 4.500 milhões de quilómetros da Terra. É possivelmente o astro mais frio do sistema solar (-235°C). Descoberto por William Lassell em 1846, somente 17 dias após o descobrimento do próprio planeta, deve o seu nome ao deus Tritão da mitologia grega.

Tritão (do grego Τρίτων) provém do nome do deus do mar, filho de Posidão (Neptuno) na mitologia grega.



Curiosidade: Sabias que Tritão é o único grande satélite no sistema solar a orbitar o planeta na direção retrógrada - numa direção oposta à rotação do planeta?